Plantio de palmito é opção de diversificação da produção rural
A busca da
diversificação de produção nas propriedades rurais, principalmente as de
pequeno porte, tem levado agricultores a investir em outras culturas, como
alternativa para garantir melhor renda e ainda para assegurar o cumprimento das
novas regras previstas no Código Florestal.
Uma das opções
que vem sendo explorada no norte do Paraná é o cultivo do palmito, que
proporciona ao produtor rentabilidade e alta produtividade, além de trazer diversos benefícios para o meio ambiente.
O cultivo
do palmito auxilia no controle da erosão
e melhora da umidade do solo. Assim, é
uma excelente opção para Áreas de Preservação Permanente (APP) que, com o novo
Código Florestal, permite o uso sustentável desse tipo de cultura, explica o produtor rural e fornecedor de mudas, Renato Saragoça Marcantonio.
“ Para a estas
áreas o indicado é o palmito do tipo
Açaí. Nós, juntamente com profissionais
da área como o IAP(Instituto Ambiental do Paraná)e outros órgãos, estamos colocando isso no mercado. O pessoal ainda
tem na cabeça a mentalidade de que na APP não se pode plantar nada. Nós podemos
plantar com outro material, trazendo a rentabilidade e um paisagismo mais
bonito pra região norte do Paraná”, diz o produtor.
Foto: Francilayne Flor
O produtor Renato Saragoça Marcantonio, acredita no cultivo de palmito como um investimento sustentável para propriedades rurais
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Uma variedade
que vem despertando o interesse de produtores de Londrina, Rancho Alegre e
Cornélio Procópio, na região de Londrina, é a variedade do tipo Pupunha. O rápido crescimento e colheita anual são os
atrativos. “A colheita do palmito pupunha pode ser feita em até 20 meses. Outro
benefício é que ele produz por até 15 anos. Já a variedade com a Juçara ou Açaí,
o corte é feito com sete anos, em média e a árvore, uma vez cortada, não produz
mais”, diz Renato.
No
prato dos brasileiros, o palmito é amplamente
encontrado e isso não é à toa. O País é o maior produtor, consumidor e
exportador do produto. Nos últimos anos o crescimento foi especial para o consumo “in natura”,
especialmente em saladas, refogados e complemento dos pratos.
Salienta
Renato que toda a produção pode ser vendida para fábricas na cidade de Leópolis
( norte pioneiro) e, brevemente, em Cruzeiro
do Oeste ( noroeste paranaense). Há
também o grande interesse por
parte das indústrias do litoral paranaense que buscam a matéria prima no norte
do estado. Outra opção de venda é diretamente ao consumidor final, em feiras
livres e supermercados.
Para conhecer
mais sobre o cultivo de palmito, é só visitar a Expo Japão 2015 e conversar com
o Renato Marcantonio.
Texto: Laís Araújo
Acadêmica do curso de Jornalismo – Unopar
Agência de Comunicação Integrada
Projeto de Extensão
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