pela primeira vez na fazendinha do AgroInovatec, na Expo Japão. Pioneira na
produção de adjuvantes e tecnologia de aplicação no Brasil, a empresa tem o objetivo
de mostrar como o adjuvante contribui com o agricultor na diminuição da perda de
produtos durante a pulverização e ao mesmo tempo reduz o impacto desses produtos
no meio ambiente.
O processo de pulverização é feito para a proteção da lavoura contra pragas, doenças
e a distribuição de nutrientes para as plantas. Segundo o coordenador técnico da
Inquima, Elder Andreazi, muitas vezes esse processo é prejudicado pelas condições
do tempo e acaba ocorrendo, por exemplo, a rápida vaporização do produto e vento
forte podem impedir que ele chegue corretamente na planta. O adjuvante facilita a
aplicação desses produtos mesmo com esses e outros fatores que possam dificultar o
trabalho do produtor.
“Durante a pulverização, a máquina solta milhares de gotículas muito pequenas que
devem chegar até a folha da planta, e o produto deve aderir à planta. Muitas vezes o
vento impossibilita que essa gotícula chegue até a folha. O adjuvante, além de fazer
essas gotículas ficarem mais pesadas para conseguirem chegar ao alvo, que é a folha,
ele contribui para que a aderência ao nutriente ou defensivo agrícola seja maior,
fazendo com que a perda desse produto seja bem menor e que ele seja muito mais
bem aproveitado”, explica Andreazi sobre como o adjuvante age.
Ainda de acordo com o coordenador técnico, o adjuvante contribui para reduzir o
impacto dos defensivos agrícolas por dois motivos. “Um dos motivoS é que,
otimizando o aproveitamento dos defensores, o produtor acaba utilizando uma
quantidade menor desses produtos e em uma quantidade menor de vezes na
pulverização. O outro motivo é que, ao melhorar a aderência da folha, dificilmente o
produto escorre para o solo, diminuindo o impacto”, ressalta.
O Grupo Inquima atua no mercado há 20 anos e sua sede é em
em Cambé, cidade vizinha a Londrina. Além de adjuvantes e produtos de nutrição vegetal,
em sua plataforma de atuação também fazem parte indutores de resistência,
inoculantes, biorreguladores, bioestimulantes e genética de soja.
Texto e fotos: Julia Cristina
Acadêmica de Jornalismo – Unopar
Projeto de Extensão Agência de Comunicação Integrada
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