A variedade pupunha é amplamente consumida na
mesa dos brasileiros pelo sabor inigualável
O
cultivo do palmito de forma sustentável tem sido visto como alternativa de diversificação
de produção nas pequenas propriedades rurais e tem chamado a atenção dos
agricultores no norte do Paraná. Com extração feita com 18 meses em média, a produção
de palmito pupunha é uma alternativa de renda extra.
De
acordo Renato Saragoça, produtor e sócio proprietário do Viveiro Saragoça, de
Rancho Alegre (PR) há duas opções de palmito pupunha, com e sem espinhos. Sendo
o sem espinhos o mais conhecido e consumido na mesa dos brasileiros, isso
porque ele tem a consistência menos fibrosa, é macio e levemente adocicado
A
produção de palmito requer alguns cuidados especiais como terra fértil, adubo
orgânico e a principal delas, muita água, especialmente nos primeiros seis
meses de formação da planta. Este fator afeta diretamente a qualidade do
produto que chegará in natura ao mercado e à indústria "Quem tem
facilidade em irrigação ou se pegar uma época chuvosa, não precisará aguar. Automaticamente
seu custo de produção diminuirá”, afirma Renato.
Uma
dica importante para os consumidores de palmito é verificar se a sua produção é
de fato certificada e sustentável, que não ofereça danos ao meio ambiente e não
seja fruto de extração ilegal.
Em Rancho Alegre, também são cultivadas outras espécies de palmito como o Juçara, vendido
a R$10 o quilo e produzido de forma orgânica, sem o uso de agrotóxicos e
inseticidas.
Renato Saragoça, sócio proprietário do Viverio Saragoça descascando o palmito "in natura".Foto: Cristina Cardoso |
Mudas de palmito Jussara e outras e outras variedades também são cultivadas para venda no norte paranaense. Foto: Cristina Cardoso.
Texto: Giovana Oliveira
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