Na
Expo Japão deste ano, o AgroInovaTec trouxe as vantagens do uso de areia no
cultivo de hortaliças em estufa
Cultivo semi-hidropônico de rúcula em areia |
De acordo com o estudante do 5° ano de Agronomia da UEL e
representante da AgroInovaTec na Expo Japão, Ivan Santos, o cultivo em estufa
traz diversos benefícios para o produtor, como o controle de irrigação, de
temperatura e a proteção das plantas de insetos que podem acabar com o plantio.
“A estufa é rodeada com um telado que impede a entrada de insetos e o teto é
feito de plástico, que protege as plantas do contato direto com a chuva”.
Cultivo semi-hidropônico de rúcula e alface em estufa |
Em relação à areia, Santos
explicou que esse tipo de solo é um material inerte e por isso impede a
proliferação de patógenos, doenças que atingem as plantas e podem acabar com o
plantio. Porém, há a dificuldade de reter nutrientes. “A areia não consegue
reter nutrientes e, por isso, foi acrescentado o sistema de cultivo
semi-hidropônico, onde os produtos nutritivos são colocados na água e
direcionados para a raiz das plantas durante os picos de irrigação”.
Ainda segundo o estudante, reunindo
todos esses processos, o produtor passa a ter um controle maior de seu plantio
e ter mais colheitas durante o ano. “A rúcula, por exemplo, o ciclo dela dura
três semanas fora da estufa. O cultivo protegido pode reduzir o ciclo para 15
dias, fazendo com que o produtor faça até 14 colheitas por ano e, se estiver
sento cultivada em areia, ela vai estar mais protegida de doenças, reduzindo os
custos com remédios e trazendo mais benefícios ao produtor”, pontuou.
Texto: Julia Cristina
Foto: Gabriel Alves e Julia
Cristina
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