A cultura da soja é de grande importância no Brasil,
movimentando um grande fundo monetário na economia do país. Entretanto, por ser
uma planta intolerante a seca, acaba por dificultar a produção de diversos
agricultores brasileiros, visto que o país tem ocorrência, esporádica ou
sazonal, do fenômeno de estiagem em diversas regiões.
Pensando em melhorar o potencial da soja, a Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) iniciou uma pesquisa em 2008
para torná-la tolerante a seca. Alisom Queiroz, 24, estudante de engenharia
agronômica pela UNOPAR, foi um dos envolvidos que já participaram desta
pesquisa. Ele afirma que o avanço da engenharia genética foi um dos fatores primordiais
para que a pesquisa pudesse ser efetivada, e explica como ocorreu o início do
projeto: “Pesquisadores da empresa decidiram pesquisar genes que possam ser
introduzidos no genoma da soja, que possam transferir essa característica de
ser uma planta mais tolerante a seca”
Arquivo: fonte pessoal/Alisom Queiroz
Alisom relatou que este tipo de pesquisa é algo
extenso e muito burocrático em seu processo, envolvendo bastante estudo para
que a liberação do cultivo no mercado seja sucedida. Atualmente, 10 anos após o
início da pesquisa, tal liberação ainda não ocorreu.
Mesmo que já tenha se passado muito tempo, os
pesquisadores da EMBRAPA não desistiram do sucesso do projeto e, graças a essa
determinação, Alisom pôde compartilhar uma grande descoberta “A recém
descoberta da tecnologia crisper-cas9
pode mudar esses parâmetros e logo teremos uma cultura de soja tolerante a seca
no mercado”.
A soja é uma das principais culturas brasileiras e, se
intolerante a seca já é de grande importância, quando a pesquisa da EMBRAPA se
concluir e a planta geneticamente modificada começar a circular nas lavouras
brasileiras, o teto produtivo da planta só irá aumentar.
Pauta: Gabriel Alves
Reportagem: Bruno Araújo e Karla Santos
Revisão: Julia Lima
Professor orientador: Guilherme Lima
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