Pela primeira vez o estande de ovinocultura foi montado na fazendinha do AgroInovatec (Simpósio Permanente de Tecnologias Inovadoras para a Agricultura ), na Expo Japão 2019, que começou na última quarta-feira (19). O espaço tem o objetivo de expor as vantagens da criação de ovelhas, que vão além da produção de lã, e tirar dúvidas dos interessados pela atividade. As apresentações estão sendo lideradas pelas alunas do terceiro ano do curso de Zootecnia da Universidade Estadual de Londrina, Juliana Purceno e Mirella Reis.
O setor de ovinocultura tem ganhado espaço no mercado do Paraná, com um crescimento de 20% ao ano no Estado. De acordo com a graduanda Juliana Purceno, muitas pessoas têm se interessado pela criação porque são animais de fácil manejo nutricional. “ Se o produtor souber investir e tratar o animal da maneira correta em relação à alimentação, a ovinocultura traz um bom retorno. A carne de carneiro é uma das mais caras do mercado”, enfatiza.
A representante Mirella Reis explica qual o momento do abate para cada tipo de criação: “se o animal for criado em pasto, o abate é feito em seis meses. Se ele é criado em confinamento, a partir dos quatro meses, dependendo da raça, já pode ser abatido, pois esse tipo de criação é feita com alimentos mais concentrados e a base da criação do ovino é a alimentação”.
O queijo de ovinos também é um produto que tem ganhado muito destaque no mercado e o país tem incentivado sua produção. Segundo Juliana, os queijos brasileiros são reconhecidos mundialmente e o Brasil já ganhou concursos internacionais pela alta qualidade do produto.
Os animais expostos no estande são da raça Santa Inês, com cruzamentos, e criados pela Itimura, uma empresa familiar de Uraí, especializada em ovinocultura. A Expo Japão acontece até o próximo domingo (23).
Texto e foto: Julia Cristina
Acadêmica de Jornalismo – Unopar
Projeto de Extensão Agência de Comunicação Integrada
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